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HIV

 

O que é HIV?

HIV é a sigla para Vírus da Imunodeficiência Humana (Human Immunodeficiency Virus).
Esse vírus ataca o sistema imunológico, que é responsável por defender o organismo contra doenças. O HIV enfraquece progressivamente as defesas do corpo, principalmente ao atingir as células CD4 (linfócitos T), essenciais na resposta imune.

Importante: Uma pessoa pode ter o HIV por muitos anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a AIDS, especialmente quando faz acompanhamento e tratamento com antirretrovirais.

 

Quando devo fazer o exame de HIV?

O exame pode ser feito sempre que houver exposição de risco, como relação sexual desprotegida, compartilhamento de seringas ou acidentes com material biológico. É recomendado também para gestantes e como parte de check-ups preventivos.

 

Quanto tempo após a exposição posso fazer o exame?

Depende do tipo de exame. O teste laboratorial de 4ª geração, que detecta o antígeno p24 e anticorpos contra o HIV, pode ser feito a partir de 30 dias após a exposição. Para garantir a confiabilidade do resultado, o ideal é seguir a janela imunológica indicada pelo profissional de saúde.

 

Exame de HIV é sigiloso?

Sim. Todo exame de HIV é confidencial, e o resultado só é informado ao próprio paciente, conforme previsto por lei. O laboratório segue rigorosos protocolos de privacidade e ética.

 

O exame dói?

Não. O exame de HIV é feito por meio de coleta de sangue, como outros exames laboratoriais de rotina, e é rápido e seguro.

 

Posso fazer o exame mesmo sem pedido médico?

Sim. Muitas unidades realizam o exame de HIV sem necessidade de encaminhamento médico, especialmente em campanhas ou quando solicitado diretamente pelo paciente. Entre em contato com nossa equipe para saber mais.

 

O resultado positivo é definitivo?

Se o resultado for reagente, são feitos testes confirmatórios para assegurar o diagnóstico. Em caso positivo confirmado, o paciente será orientado a iniciar acompanhamento com um infectologista.

 

Sífilis

 

A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível (IST) causada pela bactéria Treponema pallidum. Ela pode se manifestar em diferentes fases e, se não for tratada corretamente, evoluir para formas mais graves, afetando diversos órgãos do corpo, como coração, cérebro, olhos e sistema nervoso. A doença é silenciosa em muitos casos, especialmente nas fases iniciais, o que torna o diagnóstico por exame laboratorial fundamental. A sífilis tem cura e o tratamento é simples, feito com antibióticos, mas precisa ser iniciado o quanto antes para evitar complicações.

 

Por que devo fazer o exame de sífilis?

O exame é essencial para o diagnóstico da sífilis, especialmente porque em muitas fases da doença a pessoa pode estar infectada e não apresentar sinais evidentes. A testagem é recomendada em casos de exposição de risco, gestação, relações sexuais desprotegidas, diagnóstico de outras ISTs ou durante check-ups de rotina.


Como é feito o exame?

O exame é feito por meio da coleta de sangue. A amostra é analisada por testes sorológicos que detectam anticorpos contra a bactéria Treponema pallidum, causadora da sífilis.

Precisa de preparo antes da coleta?

É aconselhável um jejum de 4 horas, mas não é obrigatório. O exame pode ser realizado de segunda a sábado.


 

Em quanto tempo sai o resultado?

O prazo é de 1 dia útil após a coleta da amostra.


O que significa um resultado "reagente" ou "não reagente"?

  • Não reagente: indica que não foram detectados anticorpos para sífilis. Caso haja suspeita clínica, recomenda-se repetir o exame após 30 dias.
     

  • Reagente: significa que foram identificados anticorpos para sífilis, sugerindo infecção atual ou passada. Para confirmação, o ideal é complementar com exames não-treponêmicos como o VDRL, conforme orientação médica.
     

É possível ter um resultado falso-positivo ou falso-negativo?

Sim. Nenhum teste possui 100% de sensibilidade e especificidade. Algumas doenças, como lúpus, hanseníase, malária e mononucleose, podem interferir nos resultados. Por isso, a interpretação dos resultados deve ser feita por um médico, considerando sintomas, histórico clínico e outros exames.

O exame pode ser feito mesmo sem sintomas?

Sim. A sífilis pode permanecer assintomática por longos períodos. Por isso, a testagem é indicada mesmo sem sintomas, principalmente após situações de risco.

 

Hepatite B e C

O que é Hepatite B?

A hepatite B é uma infecção viral que atinge o fígado, causada pelo vírus HBV (Hepatitis B Virus). A transmissão pode ocorrer por relações sexuais desprotegidas, contato com sangue contaminado, uso compartilhado de objetos cortantes ou de higiene pessoal, além da transmissão da mãe para o bebê durante o parto. Em muitos casos, a hepatite B não apresenta sintomas nas fases iniciais, mas pode evoluir para formas crônicas e provocar complicações como cirrose e câncer de fígado. A boa notícia é que existe vacina eficaz contra a hepatite B.

 

O que é Hepatite C?

A hepatite C é uma infecção viral causada pelo vírus HCV (Hepatitis C Virus), também com potencial para se tornar crônica e comprometer o fígado a longo prazo. A principal forma de transmissão é o contato com sangue contaminado, sendo comum em pessoas que receberam transfusões antes de 1993 ou que compartilham seringas e agulhas. Diferente da hepatite B, não existe vacina para a hepatite C, mas o tratamento atual é altamente eficaz e pode levar à cura em mais de 95% dos casos, especialmente quando a doença é identificada precocemente.


Por que devo fazer os exames de hepatite B e C?

Esses exames são indicados nos seguintes casos:

  • Suspeita de infecção ou exposição ao vírus;

  • Relações sexuais desprotegidas;

  • Compartilhamento de objetos cortantes ou seringas;

  • Antes de cirurgias ou procedimentos invasivos;

  • Durante o pré-natal ou doação de sangue;

  • Como parte de check-ups de rotina.
     

O que cada exame detecta?

  • Hepatite B (HBV): o exame detecta e quantifica o DNA do vírus da hepatite B no sangue.

  • Hepatite C (HCV): o exame identifica o RNA do vírus da hepatite C, confirmando a infecção ativa.
     

Ambos utilizam a técnica de PCR em tempo real, considerada padrão-ouro pela alta sensibilidade e especificidade (superior a 99,9%).

Como é feita a coleta? Precisa de preparo?

  • A coleta é feita por meio de amostra de sangue, utilizando tubos específicos.

  • O jejum não é obrigatório, mas recomenda-se seguir as orientações do laboratório.

  • As amostras devem ser mantidas sob condições adequadas de temperatura para preservar o material genético viral.
     

O que significam os resultados “Detectado” e “Não detectado”?

  • Detectado: indica a presença do material genético do vírus (DNA ou RNA) na amostra, confirmando infecção ativa.

  • Não detectado: pode indicar ausência de infecção ou uma carga viral muito baixa, inferior ao limite de detecção do exame.
     

Importante: mesmo com resultado “não detectado”, é fundamental avaliar o quadro clínico com um(a) médico(a).

Qual o prazo para os resultados?

O resultado fica pronto em até 2 dias úteis. Os exames são realizados às segundas, quartas e sextas-feiras.


Qual o risco das hepatites B e C?

  • A hepatite B pode evoluir para um quadro crônico em cerca de 10% dos casos. Desses, até 25% podem desenvolver doenças hepáticas graves.

  • A hepatite C se torna crônica em aproximadamente 85% dos infectados. Cerca de 20% desses casos evoluem para cirrose e aumentam o risco de câncer de fígado.
     

Por isso, a detecção precoce e o acompanhamento regular são fundamentais.

 

Clamídia e Gonorreia

O que é Clamídia e Gonorreia?

A clamídia e a gonorreia são infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) causadas por bactérias e que, muitas vezes, não apresentam sintomas evidentes. Mesmo assim, podem trazer complicações sérias se não forem diagnosticadas e tratadas corretamente, especialmente na saúde sexual e reprodutiva.

 

Por que devo fazer os exames de Clamídia e Gonorreia?

Esses exames são indicados nos seguintes casos:

  • Relações sexuais desprotegidas;

  • Suspeita de ISTs;

  • Presença de secreção uretral ou vaginal, dor pélvica ou ardência ao urinar;

  • Casos de infertilidade sem causa aparente;

  • Rastreamento durante o pré-natal;

  • Parceiros(as) de pessoas diagnosticadas com ISTs.

 

Como é feito o exame?

O exame é realizado por meio da técnica de PCR (Reação em Cadeia da Polimerase), que detecta diretamente o material genético das bactérias Chlamydia trachomatis e Neisseria gonorrhoeae.

A coleta pode ser feita de diferentes formas, de acordo com o sexo e os sintomas:

  • Mulheres: coleta de secreção vaginal ou urina.

  • Homens: coleta de secreção uretral ou urina.

  • Também é possível realizar coletas de orofaringe e região anal, conforme indicação médica.
     

Precisa de preparo antes da coleta?

Sim. Recomenda-se:

  • Não urinar por, no mínimo, 1 hora antes da coleta de urina ou secreção uretral.

  • Evitar uso de cremes vaginais ou duchas íntimas 24h antes da coleta vaginal.

  • Informar o uso de antibióticos recentes à equipe.
     

Em quanto tempo sai o resultado?

O prazo pode variar conforme o laboratório, mas geralmente o resultado fica pronto em 2 a 4 dias úteis.

O que significam os resultados "Detectado" e "Não Detectado"?

  • Detectado: foi identificado o material genético da bactéria, confirmando a presença da infecção.

  • Não Detectado: significa que a amostra testada não apresentou sinais da bactéria.
     

Lembrando que a interpretação clínica deve ser feita por um profissional de saúde, que poderá indicar o melhor tratamento e se há necessidade de investigar outras ISTs.

Clamídia e Gonorreia têm cura?

Sim, ambas são curáveis com antibióticos. Porém, o tratamento adequado deve ser iniciado o quanto antes para evitar complicações como:

  • Doença inflamatória pélvica (DIP)

  • Infertilidade

  • Epididimite (nos homens)

  • Risco aumentado de infecção por HIV
     

Também é fundamental que o(a) parceiro(a) sexual seja testado e tratado, mesmo que esteja sem sintomas.

 

HPV

 

O que é HPV?

O HPV (Papilomavírus Humano) é um vírus que pode infectar a pele e as mucosas, sendo transmitido principalmente por contato sexual. Existem mais de 200 tipos, divididos em baixo risco (causadores de verrugas genitais) e alto risco (relacionados a cânceres, como o de colo do útero, pênis, garganta e ânus).

 

O HPV causa sintomas?

Na maioria dos casos, não há sintomas visíveis. A infecção pode desaparecer espontaneamente, mas quando persiste, especialmente com tipos de alto risco, pode causar alterações celulares que evoluem para câncer. Por isso, a detecção precoce é essencial.


Quem deve fazer o exame de HPV?

O exame é indicado para:

  • Mulheres a partir dos 25 anos, como parte do rastreamento de câncer de colo do útero;

  • Pessoas com múltiplos parceiros ou histórico de ISTs;

  • Indivíduos com verrugas genitais, imunossuprimidos ou com alterações no Papanicolau;

  • Em alguns casos, pode ser feito também por homens, especialmente para investigar infecções anogenitais.
     

Como é feito o exame de HPV?

A coleta é feita com uma escovinha em contato com a mucosa (vaginal, cervical, anal, uretral ou vulvar) e analisada por PCR em tempo real para identificar a presença do DNA do HPV. O exame pode detectar 29 genótipos diferentes, incluindo tipos de alto e baixo risco.


 

Precisa de preparo para o exame?

Sim. Recomenda-se:

  • Abstinência sexual por 72 horas antes da coleta;

  • Não usar cremes ou duchas vaginais por 48 horas;

  • estar fora do período menstrual (preferencialmente);

  • Homens devem aguardar 3 horas após a última micção para coleta uretral.

 

O exame substitui o Papanicolau?

Não. O exame molecular complementa o Papanicolau, oferecendo maior precisão para detectar o HPV antes mesmo de surgirem alterações nas células. Em casos específicos, pode ser solicitado junto com a citologia ou em casos de Papanicolau inconclusivo.


O HPV tem cura?

O vírus em si não tem cura específica, mas o organismo consegue eliminar a infecção na maioria dos casos. As lesões causadas pelo HPV são tratáveis, e o acompanhamento médico é fundamental para evitar complicações.


Existe vacina para o HPV?

Sim! A vacina é segura e eficaz, protege contra os principais tipos de HPV de alto risco (como 16 e 18) e está disponível gratuitamente pelo SUS para meninos e meninas de 9 a 14 anos. Também pode ser aplicada em adultos até os 45 anos, com prescrição médica.

 

O exame dói?

A coleta pode causar leve desconforto, mas é um procedimento rápido e seguro, semelhante a um exame ginecológico de rotina ou swab uretral/anal, dependendo da região coletada.

 

Herpes

 

O que é herpes?

Herpes é uma infecção causada pelo vírus Herpes Simplex (HSV), que possui dois tipos principais:

  • HSV-1, geralmente associado a lesões na boca e região orofacial (como o herpes labial);

  • HSV-2, mais comum nas regiões genitais e transmitido principalmente por contato sexual.
     

Ambos os tipos podem causar infecções silenciosas ou com sintomas como ardência, coceira e pequenas bolhas doloridas. O vírus permanece no organismo em estado latente e pode reativar em momentos de baixa imunidade.


Como o herpes é transmitido?

O HSV é altamente contagioso e a transmissão ocorre por:

  • Contato direto com a pele ou mucosa infectada (mesmo sem lesões visíveis);

  • Relações sexuais (oral, vaginal ou anal);

  • Compartilhamento de objetos contaminados;

  • Transmissão da mãe para o bebê durante o parto (no caso do HSV-2).
     

Quais são os sintomas mais comuns?

Os sintomas variam conforme o tipo de herpes:

  • Herpes labial (HSV-1): ardência, formigamento e bolhas nos lábios ou ao redor da boca;

  • Herpes genital (HSV-2): coceira, dor, pequenas feridas ou bolhas na região genital, anal ou nas nádegas;

  • Em casos mais graves, o vírus pode causar encefalite, ceratite ocular e infecções neonatais.
     

O exame de herpes é indicado para quem?

O exame é indicado nos seguintes casos:

  • Presença de lesões suspeitas na região genital, anal ou oral;

  • Situações de risco, como exposição sem proteção ou múltiplos parceiros;

  • Investigação em pacientes imunocomprometidos;

  • Avaliação pré-natal, quando há histórico de herpes genital;

  • Em recém-nascidos com suspeita de infecção vertical (transmissão da mãe para o bebê).
     

Como é feito o exame para herpes?

O exame é realizado por PCR em tempo real, técnica altamente sensível que detecta o DNA do vírus HSV-1 e HSV-2 em diferentes tipos de amostras:

  • Plasma ou sangue total;

  • Líquor (em casos neurológicos);

  • Secreções da região genital, anal, oral ou ocular (coletadas com escova ou swab).
     

Qual o preparo para o exame?

Depende da amostra coletada. Para secreções genitais, recomenda-se:

  • Abstinência sexual por 72 horas;

  • Não usar cremes, duchas ou medicamentos vaginais por 48 horas;

  • Evitar coleta durante o período menstrual (preferencialmente);

  • Não realizar exame ginecológico (toque ou colposcopia) no mesmo dia da coleta.
     

Qual o prazo para o resultado?

O exame é processado duas vezes por semana, com resultado em até 5 dias úteis.


Herpes tem cura?

Não. O herpes é uma infecção viral crônica, o vírus permanece no corpo e pode reativar em momentos de estresse ou baixa imunidade. No entanto, é possível controlar os sintomas com antivirais e reduzir as chances de transmissão com orientação médica.


O que significa um resultado “Detectado” ou “Não detectado”?

  • Detectado: presença do DNA do HSV-1 ou HSV-2 na amostra analisada, confirmando a infecção ativa.

  • Não detectado: o vírus não foi identificado na amostra, o que pode indicar ausência da infecção ou carga viral muito baixa naquele momento.

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